Reformas representam precarização do trabalho humano

A preocupação com as mudanças na legislação trabalhista e suas consequências na sociedade deram o tom da abertura da 25ª edição do Encontro Regional da Amatra VI, nesta quarta-feira (29), no Summervile Resort, em Porto de Galinhas. Com o tema “Justiça do Trabalho e as Reformas Trabalhistas”, o evento contou com a presença do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, José Laízio Pinto Júnior.

Para o presidente da Amatra VI, Adelmy Acioli, as reformas que tramitam no Congresso Nacional representam, entre outros pontos, a precarização do trabalho humano, o esgarçamento das relações salariais bilaterais e uma divisão social do trabalho ainda mais excludente. “É nosso dever refletir de forma crítica e se preparar para uma nova sociedade que estar por vir”, defendeu em sua fala durante a abertura do encontro.

Em seu discurso, Acioli também agradeceu aos patrocinadores do evento: Santander, Real Hospital Português, Masterboi, Companhia Editora de Pernambuco, Coca-Cola, Caixa Econômica, Governo Federal, Faculdade Integrada de Pernambuco, Contracs, Fiori e Toyolex.

Ainda entre os presentes à solenidade de abertura, estiveram o procurador-geral do Estado de Pernambuco, César Caúla; o desembargador presidente do TRT-PE, Ivan Valença; o presidente da Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho (ALJT), Hugo Melo; a juíza do Trabalho da 3ª Vara de Ipojuca, Josimar Mendes; o presidente da Associação dos Magistrados de Pernambuco (Amepe), Emanuel Bonfim; o presidente da Associação do Ministério Público de Pernambuco, Roberto Brayner; e o doutor, professor da USP e vice-presidente da Anamatra, Guilherme Feliciano, que ministrou a conferência de abertura. A procuradora Regional do Trabalho Elizabeth Veiga, do MPT em Pernambuco, também prestigia o encontro.

Com informações da Amatra6

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