Ganhadores do Prêmio CNMP 2020 serão conhecidos em solenidade virtual no dia 12 de novembro

Brasília - O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) realiza, no próximo dia 12 de novembro, a etapa final do Prêmio CNMP 2020, que teve 27 projetos, em nove categorias, selecionados para esta última fase. O Ministério Público do Trabalho (MPT) concorre com três projetos finalistas nas categorias de Tecnologia da Informação e Transformação Social. São eles: “MPT Cosmos”, “Gente não se vende” e “Projeto Ubuntu”.

Os ganhadores serão conhecidos em solenidade virtual, em razão das restrições impostas pela pandemia (Covid-19). O evento será transmitido pelo canal oficial do CNMP no Youtube, a partir das 15h.

O Prêmio CNMP tem como objetivo dar visibilidade às ações do Ministério Público brasileiro que contribuem para a melhoria dos serviços prestados à sociedade. A disputa é realizada em duas fases. Inicialmente, são avaliados e escolhidos cinco projetos semifinalistas, por categoria, para a próxima etapa. Na segunda fase, são selecionadas três iniciativas finalistas ao prêmio.

CONHEÇA OS PROJETOS FINALISTAS DO MPT DA EDIÇÃO DO PRÊMIO CNMP 2020:

MPT Cosmos - Foi instituído para atender a necessidade de padronização dos sistemas administrativos e do Processo Administrativo Eletrônico, com foco na transparência e eficiência das atividades administrativas das unidades da instituição. Fabiola Basset Figueiredo, Gerente Executiva do Projeto Cosmos, explica como funciona esse modelo: “A otimização se dá por meio do Mapeamento de Processos, que moderniza os fluxos e as rotinas; pelo Sistema de Gestão, que desenvolve os sistemas administrativos e pelo o Processo Eletrônico, que é por onde nós tramitamos todas as informações do MPT”.

Gente não se vende: a atuação do MPT no enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - Faz parte da atuação do MPT no enfrentamento ao tráfico de pessoas. Dentre as iniciativas, a campanha nas redes sociais “Todos Contra o Tráfico Pessoas” promoveu debates e a capacitação de pessoas com perfil de vulnerabilidade. Além disso, com a parceria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi possível realizar de diversas ações, como seminários e eventos gratuitos, que tratavam de vários aspectos do tráfico humano.

A procuradora do MPT Tatiana Leal Bivar conta que o projeto tem atividades contínuas executadas por procuradores e procuradoras do Trabalho, que desenvolvem ações para enfrentar o tráfico de pessoas. “É um projeto que não se esgota em uma única ação, pois reconhece que enfrentar um fenômeno tão complexo exige parcerias e articulações com outros órgãos, com universidades e com a sociedade civil”, afirma.

Projeto Ubuntu - Contou com a proposta de promoção do trabalho digno para a Comunidade do Grotão (TO), quilombo remanescente que é hoje composto por 20 famílias. A iniciativa garantiu água potável à população, que vivia de agricultura de subsistência bastante precária. Assegurou ainda atividades de associativismo, cultivo e comercialização de produtos na comunidade.

Cecília Santos, procuradora do MPT, relata que muito quilombolas retornaram às terras para poder fazer parte do projeto: “Já tinham abandonado a terra, procurado empregos precarizados na cidade”. Hoje, a comunidade vive uma experiência de sustentabilidade, trabalho decente, cultura e ecologia.

* Com informações da Assessoria de Comunicação do CNMP.