Ser Mulher | Trabalhadoras do MPT relatam experiências de vida e profissão para marcar o 8 de Março

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher 2020, a Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco conversou com quatro profissionais que fazem parte do cotidiano da unidade Recife do órgão, conhecendo mais sobre suas experiências de vida e trabalho e sobre a relação que cada uma tem com a instituição. As protagonistas da matéria foram a estagiária de Direito Marecla César, a procuradora do Trabalho Jailda Pinto, a servidora Monik Frazão e a terceirizada Sandra Santos.

Marcela César

Estagiária há um ano no MPT em Pernambuco, Marcela César representa a resistência feminina. Um momento marcante para ela foi a aprovação no vestibular de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), já que tinha problemas de autoestima no campo intelectual e não acreditava que iria ser classificada. Marcela também simboliza o começo de uma nova história para a família, pois foi a primeira pessoa a ingressar no Ensino Superior. Ela gosta de ler, de ir ao cinema, de dançar e, como ela mesma enfatiza, de ser respeitada.

Para Marcela, ser mulher é resistência
Para Marcela, ser mulher é resistência

Jailda Pinto

A procuradora Jailda Pinto é apaixonada por estudar e aprender e se percebe como uma pessoa em contínua construção. Com uma vasta formação, ela passou pela graduação em Direito, por especializações em Direito Processual Civil, em Direito do Trabalho, em Direito Processual do Trabalho e em Direitos Humanos, além do mestrado e do doutorado em Direito do Trabalho e Teoria Social Crítica. Muito dedicada ao estudo e ao trabalho, Jailda também dá muita importância a sua vida pessoal, sempre colocando as suas filhas; Amanda, de 10 anos, e Beatriz, de 8; como prioridade.

Para Jailda, ser mulher é força
Para Jailda, ser mulher é força

Monik Frazão

Atuante no MPT há onze anos, a técnica administrativa Monik Frazão é uma mulher que veste a camisa da instituição. Com prosa humana e intimista, ela valoriza muito a forma como as mulheres são tratadas no cotidiano do MPT. No tempo livre, ela gosta de ler e assistir a filmes. Ela considera o nascimento dos filhos como sendo os momentos mais marcantes da vida. Quando o assunto são os desafios que encontra no seu cotidiano, enquanto mulher, ela pontua que é uma missão diária manter viva a chama da liberdade de ser e fazer o que quer sem ter que, necessariamente, seguir os padrões impostos por nossa sociedade, infelizmente ainda tão machista.

Para Monik, ser mulher é coragem
Para Monik, ser mulher é coragem

Sandra Souza

A terceirizada Sandra Souza é uma pessoa calorosa, que no tempo livre gosta especialmente de cozinhar. Entre as iguarias que prefere fazer, destaca particularmente o fricassé, admirado por todos na família. Ela atua no MPT desde 2018 e se divide entre o trabalho no órgão e o cuidado com a mulher que mais admira na vida: Maria de Lourdes da Silva, sua mãe. Além disso, Sandra também se mantém sempre atenta à filha mais nova. É justamente essa mecânica do cotidiano que ela perecebe como seu maior desafio. O MPT foi o seu primeiro emprego, um momento que marcou a sua vida: “Eu sempre venho trabalhar todas as manhãs me sentindo leve e tranquila”, afirmou.

Para Sandra, ser mulher é mãe
Para Sandra, ser mulher é mãe