Unidade do MPT no Recife exibe documentário Vindas e Vidas em sessão interna

Na manhã desta quarta-feira (5), o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco realizou exibição do documentário Vindas e Vidas, em sessão interna voltada a estagiários, membros, servidores e terceirizados do órgão. O evento, de iniciativa da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), do MPT, e da Assessoria de Comunicação do órgão.

Além do público interno, prestigiaram o evento a procuradora-chefe da unidade do MPT, Ana Carolina Ribemboim; a procuradora do Trabalho Débora Tito; a assessora de Comunicação da Procuradoria Regional da República na 5ª Região (PRR5), Cláudia Holder, que também dirigiu o longa; os articuladores da Cáritas Brasil David Ramos, Luciana Florêncio e Mona Mirella Marques Meira e a advogada trabalhista Marla Gomes.

O documentário; produzido pelo Ministério Público Federal (MPF) na 5ª Região, pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pela Cáritas Brasileira Regional Nordeste; relata o drama dos migrantes a partir da história de quatro famílias venezuelanas que deixaram o país de origem por conta da crise econômica e humanitária e entraram no Brasil pela fronteira com Roraima. Três das famílias entrevistadas chegaram a Pernambuco por meio do Programa de Interiorização Voluntária (Pana), que faz parte da Operação Acolhida, organizada, em 2018, para receber os migrantes que chegam ao país diariamente.

O foco do documentário é explicar o que é ser migrante e refugiado, independentemente da nacionalidade, e quais os desafios do acolhimento e da integração dessas pessoas no local de destino, tanto para elas quanto para os que as recebem. A partir da narrativa dos personagens e das autoridades ouvidas, é possível desmistificar alguns preconceitos.

A procuradora-chefe, Ana Carolina Ribemboim, enalteceu a sensibilidade da película, destacando a importância do documentário não só enquanto memória pessoal dos migrantes, mas também como parte da história do MPT e das demais instituições que têm contribuído ativamente com a acolhida. “É um filme que precisa ser visto pelos operadores do Direito e pela sociedade brasileira em geral. Ele traz o efeito imediato de promover a sensibilidade de todos com os recém-chegados que precisam de nosso amparo”, afirmou Ana Carolina.

Na ocasião, também a procuradora Débora Tito agradeceu a presença da PRR5 e da Cáritas Brasil e destacou a importância de iniciativas como a produção do longa para que a atuação das instituições engajadas no acolhimento aos migrantes possa ser conhecida pela sociedade.